Clerton

Um curioso que se passa por conhecedor. Seis anos de rolhas abertas, copos vencidos, momentos inesquecíveis e sabores que desejo compartilhar aqui. Sejam Bem Vinhos!

quinta-feira, 9 de maio de 2013

sábado, 17 de novembro de 2012

"Mangia che ti fa bene!"

Não. Não é uma cantina italiana ou um daqueles tradicionais restaurantes do circuito gastronômico. É aqui mesmo, no Estação do Sol Restaurante na Barra de Sirinhaém que você encontra um dos ícones da cozinha italiana. O filé a parmegiana. Claro! você pode até achar este prato digamos...comum, e portanto sem nada de especial. Bem, mas é lá, no Estação do Sol que você pode dizer sem exagero que um bom filé a parmegiano pode sim ser considerado uma iguaria gastronômica incomparável quando bem preparado. Motivos? te dou três. Primeiro, é o próprio dono do restaurante o sempre simpático Peter que administra seu pedido. Segundo, o prato é preparado com esmero pelo Chef Alex(você ainda vai ouvir falar muito dele), que aporta toda a sua experiência do litoral fluminense (Angra dos Reis e região), em um generoso e tenro filé bem ao ponto de corte coberto com mussarela e molho pomodoro muito bem equilibrado e por fim, guarnecido do indispensável espaguete "al-dente"!. Terceiro e por fim, o ambiente que lembra o quintal de casa ou um bar de praia, tem destaque para o fácil acesso e estacionamento (coisa rara hoje em dia), segurança e sempre bem limpo, digno daqueles tradicionais restaurantes do circuito gastronômico e das cantinas italianas (agora sim, é válida a comparação), que pode ser dito. Sim. Você não precisa ir a Porto ou Recife, para dizer à mesa em alto e bom tom... Mangia que te fa bene!
Harmonização: Montepulciano D'abruzzo  (Italiano)
Serviço: Preço R$ 35,00 - Um prato é generoso para duas pessoas - Aceita reserva - Aceita Grupos (confraternização) - Há espaço família (piscina infantil e jardim) - Ambiente coberto ou opção de mesas externas no jardim.
Contato: http://estacaodosolpe.com.br/

quarta-feira, 23 de maio de 2012


Costumo dizer que apreciar um bom vinho é um dos maiores prazeres de minha vida. Por isso, mais que um hobby, gostar de vinhos se tornou para mim um estilo de vida. Não importa se você é um novato ou conhecedor, se vai apreciar uma taça de vinho terá uma experiência sublime. Infelizmente, muitas pessoas acham que escolher, servir e descrever um vinho é um tarefa mais assustadora que prazerosa. Procurar entender de vinho pode significar uma chatice, mas não tenha medo, pois não se precisa ter aulas para apreciar as sutilezas de um bom vinho.
Mas, como tudo nessa vida, um pouco de conhecimento pode nos levar longe. Da mesma forma que ao assistirmos um filme ficamos enriquecidos quando conhecemos mais sobre a história, o vinho que bebemos será ainda mais apreciado se soubermos um pouco mais sobre ele.  E para apreciar o vinho como algo mais, ou uma mera bebida, tudo que você precisa é estar atento. Vamos ser objetivos: não faz muito sentido você pagar por um vinho especial para depois bebê-lo como uma cerveja em um dia quente, assim, direto sem degustar apenas para “matar” a sede. Cada vinho tem uma personalidade própria à espera de ser descoberta: você apenas decide se gosta ou não. Mas isso é um esforço pessoal, conheço pessoas que bebem e gostam do vinho, mas não querem saber que vinho é, não buscam impressões sobre o vinho.
Vinho tem sua características personalizadas, é como uma impressão digital. Claro que entendo que um aroma ou sabor que agrada uma pessoa pode não agradar a outra, mas o grande “barato” é traduzir essas percepções em palavras. Não se assuste ao me ouvir depois de beber um bom vinho, que sinto gosto de chocolate, café, couro, palha, pimenta, madeira, frutas secas, castanhas, enfim...um universo de sabores, pois um bom vinho tem sabor de tudo, menos de uva. Entendo, que somente quem já educou o paladar e o tornou sensível e por assim, exigente, identificará tais sabores. Quando aprender a fazer isso, você acrescentará novas dimensões ao prazer de tomar um vinho, tenha certeza!

Então, por onde começar? Em primeiro lugar você deve procurar entender e avaliar o vinho que está no seu copo. Classificar e registrar suas impressões pode ser uma maneira divertida de ganhar confiança para escolher e avaliar o vinho, e assim como eu, até mesmo poder indicá-lo. 

Neste breve artigo, tentarei passar para você alguns conhecimentos sobre o vinho e sua degustação, coisas que aprendi nesses últimos oito anos e quase mil rolhas abertas que guardo. Falaremos ainda como conhecerá as variedades, como escolher, degustar e apreciar o vinho. Sendo assim, espero fazer sua iniciação ao vinho. Isso será como você ingressa-se num mundo novo, aprender uma nova linguagem, técnica e experimentos. Bem Vinho ao vinho!

domingo, 25 de setembro de 2011

A Carta de Vinhos


Vamos combinar. Não existe a carta de vinhos perfeita, existe a ideal.
Quando um amigo, dono de restaurante ou bar me solicita assessoria para elaborar sua carta de vinhos, o mais importante é não se preocupar com a quantidade, os mais inusitados, exóticos e nem os vinhos mais caros do mundo, e sim, unir aspectos técnicos e os comerciais. Procuro sempre adequar o cardápio e o perfil dos clientes da casa. A quantidade de rótulos precisa ser compatível com o giro e o ticket médio do restaurante. A carta precisa ser ainda; resumida, funcional, informativa e sem vinhos que conflitem entre si para não perder o foco.

Não adianta ter uma carta de vinhos com a maioria dos rótulos acima dos preços que, de fato, giram no restaurante.
Que serventia terá uma carta com rótulos que destoam com a proposta do cardápio? 
Que finalidade terá uma carta extensa onde grande parte dos vinhos é meramente figurativo (não vendem) e sem foco?
Antes de compor uma carta de vinhos, faço um estudo de consumo para verificar: giro diário e mensal, faixa de preço, se o consumo é sazonal ou regular, quais os rótulos preferenciais e etc, isso considerando que para vender vinho e imprescindível taça correta, uma carta compreensível, preços justos, uma boa adegagem e um serviço para garantir ao cliente uma boa apreciação.
Sob nenhuma hipótese, deixo que as minhas preferências ou gosto pessoal do dono restaurante influenciem na elaboração, pois  a carta deve atender ao universo de clientes que frequentam o restaurante. O mesmo critério uso para indicar o vinho servido em uma festa de casamento ou jantar especial por exemplo. Para saber mais, entre em contato.

sábado, 24 de setembro de 2011

Cabana Grill

O nome é apenas uma tradição, pois o ambiente não identifica uma churrascaria. O lugar é tranquilo, fácil acesso e com estacionamento. O destaque são as pizzas bem elaboradas e diversificadas nos sabores, se preferir opte entre o rodízio ou o completo cardápio. Meio cantina italiana (muito tranquilo para essa comparação), meio restaurante tipico brasileiro com mesas individuais para os solitários próximo ao balcão de serviços (onde fiquei), varandinha aconchegante para namorados ou um amplo salão decorado com fotos antigas da cidade, bem iluminado, com telão e móveis em madeira que lembram as boas casas alemãs. Se preferir, peça para viagem a pizza sempre quentinha e bem elaborada , sem se surpreender pela radical entrega em skate. A dica? a carta de vinhos que apresenta um bom Cabernet Sauvignon Concha Y Toro Reservado com a melhor guarda (preço e apresentação) da cidade.
Serviço: Cabana Grill em Braço do Norte SC

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

O Vinho.

Uma bebida milenar em sua elaboração e degustação, só agora o vinho vem despertando um interesse maior entre inúmeras pessoas dispostas a alcançar um conhecimento mais profundo sobre os processos que permitem saborear tanto sabor. Atualmente são muitas as regiões que produzem vinhos melhores e em maior quantidade, graças ao desenvolvimento tecnológico das adegas e a seus excelentes enólogos. Por sinal, o aumento da oferta de vinhos de qualidade foi paralelo ao aumento das exigências dos consumidores.
Portanto, chegou a hora de abrir uma garrafa de vinho e descortinar horizontes sem precisar levantar-se da mesa. O vinho permite que se viaje a diferentes regiões do mundo simplesmente aproximando-se a taça do nariz. Quando se degusta um vinho, seus aromas evocam o ambiente em que a videira cresceu e o esforço de toda as pessoas que ajudaram em sua elaboração, do vinicultor ao enólogo.
Deixe os preconceitos de lado e permita-se ser levado pelas sensações vinícolas. Já diziam os romanos: In vino veritas (no vinho, está a verdade). Sejam Bem Vinhos!